Como todo o tipo de exercício físico a sua eficácia vai depender da intensidade e da frequência com o qual o pratica. Porém, suspeitamos que esta atividade física em especial seja mais motivante do que ir por exemplo correr no parque ou levantar pesos no ginásio… acertamos?

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Um estudo detetou que uma sessão de sexo queima mais de 100 calorias, pelo menos nos homens. Uma equipa de investigadores da Universidade de Montreal, no Canadá, comparou o gasto calórico de correr e da atividade sexual, e concluiu – sem surpresa – que a corrida suplantava o último.

As mulheres queimam em média 213 calorias a praticar running, durante um período de 30 minutos, enquanto que os homens queimam 276. Já praticar sexo, equivale ao gasto de 69 calorias nas mulheres, e de 101 nos homens, queimando cerca de 3,6 calorias por minuto.

Mas porque é que o sexo é um exercício mais eficaz para os homens? “Eles pesam mais do que elas, e por isso o gasto energético será sempre maior para os homens, tendo em conta a mesma prática física”, diz o autor do projeto de investigação Antony Karelis, professor de cinética humana, em declarações à revista norte-americana TIME. É também provável que a maioria dos homens seja fisicamente mais ativo durante o ato sexual, diz.

Apesar do sexo não ser de longe o melhor exercício do mundo, seria ótimo se cada sessão equivalesse ao gasto de 70 a 100 calorias. Porém, isso nem sempre acontece...

No estudo canadense, por exemplo, essas sessões duraram cerca de 25 minutos, incluindo preliminares, o que está bem longe da média necessária ideal para se notarem benefícios no corpo.

Os parceiros amorosos nesse estudo tinham em média 23 anos de idade, o que também poderá influenciar a performance sexual. Uma outra pesquisa publicada no periódico American Journal of Cardiology apurou que o estádio pré orgásmico – que abrange a maioria do tempo da relação íntima – requer pouco mais energia do que aquela que é utilizada para uma caminhada. Especialmente entre os casais mais idosos ou em relações longas, é pouco provável que o sexo acelere significativamente o ritmo cardíaco ou o sistema metabólico.

Ainda assim, há boas notícias: a intensidade aplicada neste exercício carnal depende unicamente de si (vá e do seu parceiro). Como Karelis sublinha, se após o ato sexual fica ofegante e a transpirar profusamente é porque provavelmente despendeu um maior gasto energético. A posição escolhida também é relevante: várias pesquisas sugerem que ficar por cima requer mais energia do que ficar deitado.

Mais ainda (e atenção não estamos a sugerir que o faça…) sexo com um parceiro ‘proibido’ também aumenta a queima de calorias. Um outro estudo prévio publicado no European Heart Journal, concluiu que 75% das mortes súbitas devido a ataques cardíacos ocorrem durante encontros íntimos com parceiros extraconjugais. Práticas sexuais mais excitantes parecem elevar a frequência cardíaca significativamente, em comparação aos ditos encontros lícitos.

Já sabe, o resto é consigo!

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