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Ter um animal de estimação obriga à responsabilidade de garantir o bem-estar e saúde do animal. Hoje, veterinários assumem que os animais são vistos como membro da família que os acolhe, pelas relações de proximidade que estabelecem com os humanos com quem habitam. Por sua vez, estes especialistas têm adquirido importância na sociedade, sendo a sua profissão homenageada hoje, a 28 de abril.

Neste âmbito, o Notícias ao Minuto falou com Diogo Azinheira, médico veterinário e diretor clínico da Alma Veterinária de São Marcos e Ouressa para melhor conhecer esta realidade em Portugal.

“Duas a três consultas anuais são suficientes para garantir a implementação de um bom programa de saúde preventivo e controlar o bom estado de saúde do animal”, aponta o especialista, justificando que não há razão para não ter esta atenção para com o animal de estimação, uma prática para a qual os “tutores estão cada vez mais sensíveis”.

A medicina preventiva é pois a mais vantajosa para o animal, contudo, o sistema de saúde ainda é privado, não havendo muitas alternativas. Esta opção, conta, no entanto, com “centenas de centros de atendimento por todo o país e tem sofrido uma modernização espantosa, de forma a poder dar resposta e soluções, tanto do ponto de vista técnico como do tutor”, refere o especialista.

Também as organizações sem fins lucrativos e ações de solidariedade para poder ajudar os animais de famílias com menos recursos, são atuais realidades que juntamente com os espaços dedicados aos animais, como “creches para animais, ATL ou hotéis de alta qualidade”, provam que a sociedade vê os animais de forma mais respeitosa.

Quanto ao lado que ainda carece ser trabalhado, prende-se com a desinformação relativa à alimentação, melhor altura para dar início ao plano de vacinação, ou valorização de sintomas de certas doenças. Para o contrariar, o médico veterinário tem o dever de sensibilizar e informar os tutores sobre estas e outras situações, bem como fazer por contrariar a informação incorreta presente na internet, que por vezes induz os donos de animais em erro, “nem sempre conduzindo aos melhores resultados”, alerta o veterinário, que acrescenta: “ainda assim, o nível de informação e cuidados com os animais melhorou muitíssimo nos últimos anos.

A terminar, Diogo Azinheira deixa a mensagem de que “existem milhares de animais sem dono que necessitam uma família pelo que a adoção é sempre um ato de grande generosidade”. Para quem se retrai, pelo seu estilo de vida, o especialista lembra que “muitas vezes, podemos escolher animais adultos, já com o temperamento definido e mais adaptados ao nosso estilo de vida”.

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