Há um novo supercomputador mais potente do mundo. Sabe para que serve?

Chama-se Summit, foi criado pela IBM e pela Nvidia e trabalha a uma velocidade de 200 mil milhões de cálculos por segundo, duas vezes mais rápido que a “besta” chinesa que detinha o recorde anterior.

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Também conhecido como OLCF-4, o Summit é o novo supercomputador do Laboratório Nacional Oak Ridge, do Departamento de Energia dos Estados Unidos. É composto por fileiras de servidores do tamanho de frigoríficos que, juntos, pesam 340 toneladas e ocupam uma área de 520 m² - o equivalente a duas quadras de ténis. Está ligado por mais de 300 quilómetros de cabos.
No seu interior tem o melhor que a IBM e a Nvidia podem oferecer: 9.200 processadores POWER9, de 44 núcleos cada um (404.800 núcleos aproximadamente no total), por parte da primeira, e nada menos que 27.600 GPUs Tesla V100, da segunda. Tudo isto vem acompanhado de 250 petabytes (250.000 TB) de capacidade de armazenamento, que equivale a 74 milhões de anos de vídeo de alta definição.
Tais talentos serão usados para criar modelos e simulações, com vista a contribuir para a investigação em visando avanços em áreas como saúde, energia, desenvolvimento de materiais e astrofísica.
De início o Summit será usado para criar modelos científicos e fazer simulações baseadas em inteligência artificial e machine learning, para acelerar a investigação em áreas como a saúde, por exemplo, analisando dados com informação genética e biomédica; a astrofísica, permitindo simular cenários de explosões de estrelas mil vezes maiores que as que vinham sido recriadas até agora; e o desenvolvimento de materiais, por multiplicar por 10 a capacidade de simulação de comportamentos das partículas subatómicas, o que deve acelerar a descoberta de materiais que podem conduzir energia de forma mais eficiente.