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'No meu tempo é que era’ ou ‘antigamente batia-se nas crianças e havia mais respeito’ são ideias por vezes ouvidas mas cada vez menos defendidas, que dão lugar a uma educação mais consciente, que procura o respeito através da conversa, razão (e por vezes também castigo) mas não pela violência e medo.

Segundo uma recolha de dados referida pelo Science Alert, três em cada quatro pediatras são contra a violência como forma de educação, método que aponta como resultante em efeitos negativos a longo termo.

São inúmeros os estudos que provam que não há nada de benéfico numa palmada dada pelos pais. Comportamento antissocial, agressividade, má relação com os pais ou problemas de saúde mental são algumas das consequências apontadas. Apesar de outras estratégias, com base na comunicação e compreensão, sejam agora preferidas, aqueles que educaram décadas atrás e admitem que de vez em quanto deram uma palmada aos filhos, não são necessariamente mais pais – na altura não se conhecia os riscos e a forma de agir era feita noutros moldes.

O problema apontado pelos autores do estudo agora referido está, por sua vez, nos pais de atualmente que continuam a acreditar que uma boa disciplina passa pelo medo e ‘uma boa palmada na hora certa’. Segundo se apurou, a opinião é defendida por cerca de 74% dos pais estadunidenses inquiridos.

Neste sentido, torna-se urgente a partilha de opinião de profissionais por parte dos pediatras, que opinam de uma forma neutra e sustentada em argumentos válidos e científicos.

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