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Quem não gosta de um feriado encostado ao fim de semana? Quer se aproveite para uma mini viagem ou se fique em casa a repor energias, aquele dia a mais faz toda a diferença e a ciência confirma-o porquê.

Segundo os investigadores que alegam que dois dias de descanso não é suficiente, as 48horas fora do trabalho acabam até por nos afetar de forma negativa, e o motivo está na ‘falta de tempo’ com que se conta que não permite ao organismo acertar-se aos horários a que é obrigado durante a semana.

É no ritmo circadiano a que tudo se resume. O também chamado relógio biológico sincroniza-se com os ciclos naturais de luz e escuridão, mas é adaptável, razão pela qual não acordamos todos à mesma hora mas varia conforme a hora a que normalmente cada indivíduo se deite e se levante.

Ora, porque durante a semana agimos contra a nossa vontade (numa tentativa irracional e constante de alterar o ritmo circadiano), é durante o fim de semana que nos deixamos dormir mais e sem horário. Esta ‘reposição’ do sono, que acaba por ser psicológica uma vez que as horas de sono não são recuperadas, como garantem vários estudos, leva a que o corpo se adapte ao ‘novo’ horário, um ajuste que demora exatamente dois dias.

Por este motivo, é à segunda feira que o corpo está devidamente relaxado e coordenado com os horários de fim de semana, o que torna bastante difícil a tarefa de recomeçar a rotina de trabalho.

Com base neste estudo, muitos alegam que um terceiro dia de descanso seria o suficiente para resolver o problema, que nos tornaria mais eficientes e produtivos no trabalho - e há casos práticos que o comprovam.

Após se aperceber que o stress estava a crescer entre os seus 240 funcionários, uma empresa da Nova Zelândia optou por oferecer um dia de descanso extra. Em dois meses, os funcionários apresentaram-se mais positivos sem que a sua produtividade tivesse decrescido. Também o volume de trabalho manteve-se, mesmo com menos um dia de trabalho.

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