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As empresas notificadas pela rede WhatsApp são a Quickmobile, Yacows, Croc services e SMS Market, que foram citadas numa reportagem anterior do jornal brasileiro, sobre um suposto esquema de envio em massa de notícias falsas patrocinado por apoiantes do candidato à presidência do Brasil Jair Bolsonaro.

A empresa também baniu as contas de WhatsApp associadas a essas agências.

Na última quinta-feira, a Folha de S.Paulo publicou uma reportagem dando conta que algumas empresas estariam distribuindo pacotes de mensagens em massa, pelo WhatsApp, contrárias ao Partido dos Trabalhadores (PT), cujo candidato, Fernando Haddad, disputa a corrida eleitoral, sob o patrocínio de empresários apoiantes de Bolsonaro.

O jornal informou que descobriu um contrato de 12 milhões de reais (cerca de 2,8 milhões de euros) de uma empresa que distribuiu este tipo de mensagens com empresários que teriam agido como patrocinadores, incluindo a rede comercial brasileira Havan, cujo dono já foi autuado pela Justiça por tentar obrigar os seus funcionários a votarem em Bolsonaro.

Bolsonaro já negou que tenha pedido patrocínio de empresários para distribuir conteúdo no WhatsApp e disse, em entrevista ao portal de notícias O Antagonista, que não tem controlo do que fazem seus apoiantes.

Já a equipa jurídica da campanha de Bolsonaro informou que vai adotar diversas medidas judiciais contra o jornal e o candidato Fernando Haddad, do PT, que afirmou que as denúncias demostram uso ilegal de recursos na campanha do candidato da extrema-direita.

A segunda volta das presidenciais brasileiras será disputada por Bolsonaro e Haddad no próximo dia 28 de outubro.