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Descrição:
Os maiores exemplares podem exceder os 2 metros e ter um peso próximo dos 100Kg, é um peixe comum em Portugal, vivem tipicamente no fundo. Aparecem quase sempre em locais arenosos ou de cascalho. Raramente circulam sobre pedras. Estão entre as espécies mais procuradas por quem gosta de trabalhar com iscas naturais de fundo.

São amareladas, com reflexos dourados. Pescam-se a partir de praias ou pontões, com material médio e linhas entre 0,35 e 0,45 , de preferência canas de carbono ou grafite, iscadas com camarão, caranguejo, pequenos peixes e lula ou choco - mas prefere a isca viva. Quando ferradas, em pescarias embarcadas, procuram sempre voltar ao fundo, dando várias descidas com as linhas até cansarem. Normalmente engolem anzóis. os juvenis (rabetas) penetram em estuários e lagoas costeira.

Distribuição Geográfica
mapa distribuição corvina Ao longo da costa do Atlântico em direção ao norte até o Canal da Mancha, o Mar do Norte, o sul da Noruega e a Suécia, um único registo da Islândia; também todo o Mediterrâneo, o extremo oeste do Mar Negro e o Mar de Mármara, e ainda, nos lagos do delta do Nilo. As corvinas estão espalhados por todo o Mar Mediterrâneo, embora não sejam muito comuns na Itália e na Grécia; os maiores peixes são encontrados na costa Ocidental africana. A baía de Dakar no Senegal parece ser o limite sul da espécie; grandes cardumes de corvinas ocorrem junto a navios naufragados, alguns foram afundados para criar habitats para várias espécies comerciais. O crescimento é alcançado principalmente durante o verão.
Habitat
Águas costeiras e de plataforma, junto ao fundo, assim como na superfície e águas profundas; Durante a migração da reprodução, os adultos aproximam-se da linha costeira em meados de Abril. Entram nos estuários no final de Maio, a fim de desovar (migração anádromo). Durante a época de desova, os machos produzem um som profundo típico, empurrando os músculos abdominais contra a bexiga de gás. De meados de Junho até o final de Julho, deixam os estuários para se alimentar ao longo da costa. Permanecem em águas rasas até o começo do outono. Durante o inverno, procuram águas mais profundas, comem pequenos peixes e crustáceos demersais (mendigos e camarões).

Reprodução:
Durante o Verão. No sul do Mediterrâneo geralmente de Abril a Julho.

Alimentação
Quando atingem 30-40 cm, alimentam-se de peixes pelágicos e cefalópodes. Peixes como a sardinha, cavala, tainhas camarões, pequenos peixes, caranguejos, crustáceos e mariscos dos mais variados tipos fazem parte da sua dieta alimentar. A alimentação é substancialmente reduzida quando a temperatura do mar cai abaixo de 13-15 ºC.

Isco
Gosta de iscos vivos como caranguejos pilados ou outros, sardinha, camarão, lula, choco. Pode ser capturada com amostras tipo zagaia.

Pesca Corvina
A pesca da corvina pode ser algo diferente ao que o comum dos pescadores está habituado, quando se usam amostras tanto de terra como de barco, são as amostras flexíveis as que dão melhores resultados. Nos estuários, os maiores exemplares encontram-se junto ao fundo e, a mudança de maré, é a melhor altura para as apanhar. As montagem com melhor resultado para as corvinas maiores, usam isco vivo, montagem pesca corvina grande.

Tamanho mínimo de captura : 42 cm.

Corvina no Brasil
O nome vulgar "corvina" usado no Brasil denomina outra espécie a Micropogonias furnieri e é muito diferente da corvina que ocorre no oceano atlântico oriental. É uma espécie que vive desde o golfo do México até ao golfo de San Matias na Argentina. Bastante menor que a Argyrosomus Regius, não atinge mais de 60cm e 4Kgs.

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Corvina (Micropogonias furnieri)