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    Fertilização de Aquários [AQUIARIOFILIA]

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    Um assunto muito importante que merece atenção é a fertilização das plantas aquáticas, pois todas elas necessitam de macronutrientes e micronutrientes para um bom desenvolvimento. Algumas absorvem os nutrientes pelas folhas, utilizando suas raízes como forma de se fixar ao substrato, e outras absorvem nutrientes diretamente pelas raízes, sendo supridas pelo substrato.

    É primordial para as plantas aquáticas, que os fatores luz e CO2 estejam conforme as regras. Pois, se tivermos uma situação onde o CO2 ou a iluminação não forneçam a mínimo necessário para as plantas se desenvolverem, elas não terão a capacidade de absorverem os nutrientes, que ficarão livres na água, favorecendo as algas.

    Além disso, os nutrientes presentes no substrato fértil podem não ser suficientes de modo a assegurar a saúde das plantas, se tivermos no aquário plantas mais exigentes. Sendo necessário uma fertilização líquida adequada ao aquário.

    Em aquários "Low-Tech", ou seja, de baixa manutenção,uma fertilização semanal é suficiente para que as plantas se apresentem saudáveis. Já em um aquário "High-Tech", com boa luz, um sistema de CO2 e plantas exigentes, o ideal é fazer uma fertilização diária, e individualizar os Macronutrientes.


    QUANDO FERTILIZAR NA COLUNA DE ÁGUA?

    O momento de iniciar a fertilização líquida depende muito da qualidade do substrato fértil. Há substratos, que devido à sua grande fertilidade, fazem com que haja um ''boom'' de nutrientes no início da montagem, onde é necessário por vezes várias trocas de água semanais, de modo a retirar alguns destes nutrientes da coluna de água, para prevenir excessos e possíveis algas.

    Devemos nos atentar quais os nutrientes presentes no substrato, de modo a sabermos caso falte algum nutriente essencial, e então fertilizarmos na forma líquida. Porém, com substratos férteis menos ''potentes'' ou mesmo se escolheres não colocar nenhum, tens de iniciar a fertilização líquida desde o início.

    É muito importante, contudo, que os valores dos nutrientes estejam sempre dentro dos valores ideais, de forma que o aquário não sofra excessos, nem carências, que podem originar algas indesejadas e/ou deficiências de crescimento por parte das plantas.

    Fato é que as plantas precisam de todos os nutrientes que a Natureza criou. De uma maneira ou outra deve-se disponibilizar estes nutrientes. O sucesso de um plantado depende muito deste fator, e de sabermos qual a velocidade que as nossas plantas estão a consumir os nutrientes, de modo a que consigamos dar-lhes apenas aquilo que consomem, para não sobrar para as algas.


    NUTRIENTES E SUAS CLASSIFICAÇÕES:

    Macronutrientes: - Estes são os nutrientes consumidos pelas plantas em maior quantidade. Deve-se fertilizar com cada um deles individualmente, de modo a obter uma fertilização mais rigorosa.
    • Nitrogênio (N); Fósforo (P); Potássio (K); Cálcio (Ca); Enxofre (S); e Magnésio (Mg).
    • Macronutrientes primários: Nitrogênio, Fósforo e Potássio.
    • Macronutrientes secundários: Cálcio, Enxofre e Magnésio

    Potássio (K) - Na natureza, ou seja, nos rios, lagos, etc, este nutriente encontra-se em menor quantidade. Tem o papel de ativador das funções enzimáticas e da manutenção da turgidez celular. Os tecidos merismáticos possuem alto teor de Potássio e favorece também a formação de raízes. A sua forma iônica, ou seja, a forma que é absorvida pelas plantas é K+.

    Carência: Consegue-se ver a carência através das folhas mais velhas, cujas extremidades apresentam manchas cloróticas (descoradas) e tornam-se necróticas, degenerando-se.

    Excesso: Não devemos exagerar neste nutriente (tal como em todos os outros), pois faz com que o Magnésio e Cálcio não sejam assimilados pelas plantas.

    Como fertilizar: Podemos fertilizar com este nutriente recorrendo a fertilizantes de várias marcas ou então na farmácia, através do Cloreto de Potássio (KCl). Dissolvendo 200gr. em 1L de água destilada, cada 1ml desta solução aumenta em 1ppm o K por cada 100L de água. Devemos fertilizar com bom senso, fazendo uma estimativa do que devemos fertilizar, ou seguindo as indicações do produto,se for o caso.

    Nivel ideal: 20 a 30ppm

    Nitrogênio (N) - O Nitrogênio é um Macro muito importante, pois atua em praticamente todas as fases do crescimento das plantas. Este nutriente, tal como o Fósforo (P), é produzido naturalmente pelo aquário, através dos dejetos dos peixes que formam Amônia (NH3) e depois pelo produto do ciclo do Azoto, o Nitrato (NO3). Por esta razão é necessário controlar este nutriente, de modo a sabermos quanto o aquário produz e se necessitamos realmente de fertilizar ou não.

    Carência: Aumento do sistema radicular, palidez da planta, amarelamento e posterior queda das folhas precocemente.

    Excesso: O excesso deste nutriente, na forma de Amônia, é extremamente tóxico para os peixes, provocando morte. Se o Nitrato estiver em excesso, ou seja, mais do que a quantidade que as plantas necessitam, pode ocorrer o aproveitamento pelas indesejadas algas.

    Como fertilizar: Comprar um fertilizante de Nitrogênio (N) de uma marca de sua preferência, seguindo as indicações de uso do produto, ou então arranjar Nitrato de Potássio (KNO3). Dissolver 100gr. em 1,2 L de água destilada. Cada 1ml desta solução aumenta em 0.50ppm o Nitrato (NO3), por cada 100L de água. Utilizar testes de modo a saber quanto fertilizar.

    Nível ideal de Nitrato (NO3): 5 a 10ppm

    Fósforo (P)
    - O Fósforo atua na respiração e produção de energia por parte das plantas. Tem um papel importante na divisão celular entre outros processos metabólicos, tais como nas substâncias de reserva. As formas iônicas absorvida pelas plantas são (H2PO4-) e (HPO4 2-). Este nutriente é importante na formação de raízes em aquários recentes.

    Tal como o Nitrato (NO3) este nutriente é produzido naturalmente, através da comida que fornecemos aos peixes que produz Fosfato. Por isso é necessário testes que nos indiquem a quantidade que o aquário tem, e fertilizar em consonância.

    Carência: Podemos ver a carência deste nutriente através de uma alga chamada “Green Spot”.

    Excesso: Em excesso causa diversos tipos de algas.

    Como fertilizar: Comprar o fertilizante de uma marca de sua preferência, seguindo as instruções de uso do produto ou comprar na farmácia Fosfato Monopotássico.

    Nivel ideal de Fosfato (PO4): 0.5 a 1ppm

    Magnésio (Mg)
    - O Magnésio faz parte da molécula da Clorofila, e por isso está ligado ao metabolismo energético das plantas.

    Carência: Os sintomas evidenciam-se nas margens das folhas, alastrando para o centro, por entre as nervuras.

    Como fertilizar: Este Macro está presente na água da torneira e se procedermos com frequência as trocas de água parciais, pode não ocorrer carência. Contudo é importante estar atento e caso necessite, fertilize com Magnésio (Mg), ele geralmente está presente nos fertilizantes de Micronutrientes, juntamente com os outros nutrientes Micro, apesar de ser um Macro secundário.

    Se o seu fertilizante Micro não contiver este nutriente, compre na farmácia Sulfato de Magnésio (MgSO4+7H2O) e dissolva 200gr. em 700ml de água destilada. Cada 1ml desta solução aumenta em 0.28ppm o Magnésio (Mg) para cada 100L de água do aquário.

    Nivel ideal: 30 a 40ppm.

    Cálcio (Ca) - Contribui para o fortalecimento de toda a planta, principalmente raízes e folhas. Também mantém o equilíbrio entre a alcalinidade e a acidez da seiva das plantas. Forma iônica: Ca2+.

    Carência: Lesões nas margens das folhas jovens, que começam a morrer da extremidade para o centro.

    Como fertilizar: Comprar na farmácia Cálcio em pó. Deve ser utilizado também em aquários com Pomaceas (ampulárias) (estes seres consomem muito Cálcio) e/ou com águas muito moles e descalcificadas.

    Geralmente uma colher cheia trata 500L de água (dosar de acordo com a sua litragem), semanalmente para tratar casos de descalcificação das conchas das ampulárias, ou quinzenalmente como método preventivo.

    Enxofre (S) - O Enxofre encontra-se majoritariamente na composição das proteínas associadas ao Nitrogênio (N). Participa ativamente na formação de alguns aminoácidos essenciais ao metabolismo energético. Forma iônica: (SO42-).

    Carência: As folhas apresentam-se escuras e opacas, com uma cor amarelo-esverdeado.

    Micronutrientes: - São os nutrientes consumidos pelas plantas em menor quantidade, não sendo por isso menos importantes. Os Micros são um conjunto de vários nutrientes e vêm todos juntos no mesmo fertilizante. O Ferro também vem no mesmo conjunto, embora este nutriente deva ter uma atenção especial, visto que o ideal é ter um fertilizante só de Ferro.

    - Ferro (Fe); Cobre (Cu); Manganês (Mn); Zinco (Zn); Molibdênio (Mo); Boro (B); e Cloro (Cl).

    Ferro (Fe) - Essencial também no metabolismo energético, atua fixando o Nitrogénio (N) e ajuda no desenvolvimento de caule e raízes. Forma iônica assimilável pelas plantas: Fe2+.

    Carência: Perda da coloração das folhas mais novas, ocorrendo clorose internerval. As folhas ficam sem força, transparentes e retorcidas.

    Excesso: Em excesso o Ferro pode ser nocivo para invertebrados e pode influenciar o aparecimento de algas.

    Como fertilizar: Neste caso apenas poderás recorrer a um fertilizante de Ferro de marca de sua preferência, seguindo as instruções de uso do produto. Os fertilizantes de Micronutrientes trazem Ferro, porém em aquários ''High-Tech'' deve ser feito um reforço de Ferro com um fertilizante próprio, pois o presente nos Micros pode ser insuficiente.

    Nível ideal: 0.25 a 0.75ppm

    Manganês (Mn) - Participa no metabolismo energético associado à respiração das plantas, sendo importante para a formação da Clorofila.

    Carência: Os sintomas são parecidos com os de carência de Ferro (Fe), causando uma coloração verde-pálida nas plantas.

    Boro (B) - É importante na ativação do metabolismo de carboidratos e transporte de açúcares através das membranas. Participa da formação da parede celular e na sua divisão. Promove o desenvolvimento das folhas e dos brotos, contribuindo também para o fortalecimento e resistência de todos os tecidos vegetais. Forma iônica: (H3BO3).

    Carência: Sintomas parecidos como os da falta de Cálcio (Ca), com necrose e enrugamento das nervuras.

    Cobre (Cu) - Tem um papel ativo na fotossíntese, na respiração, redução e fixação do Nitrogênio (N). Forma iônica: (Cu2+)

    Cloro (Cl) - O Cloro é um nutriente que queremos ver afastado dos nossos aquários. A água da torneira pode tê-lo em excesso, de modo que é comum usar um anti-cloro, para remover tanto o Cloro como a Cloramina. Este nutriente está, contudo, ligado à transpiração das plantas e participa também na fotossíntese. Forma iônica: (Cl-).

    Carências: Como já expliquei é mais comum encontrarmos excessos, do que carências.

    Excessos: Muito perigoso para a Fauna, podendo queimar também as margens das folhas.

    Como fertilizar com Manganês, Boro, Cobre, etc: estes nutrientes, tal como os demais Micronutrientes, podem ser encontrados nos fertilizantes Micros, onde geralmente vêm todos juntos no mesmo líquido, de modo que não fertilizamos individualmente, com exceção do Ferro (Fe), como explicado acima.

    O Cloro vem naturalmente com as trocas com água da torneira, porém alguns fertilizantes de Micros também o trazem em pequenas doses.


    MÉTODOS:

    Resumindo: se o seu aquário é ''Low-Tech'', ou seja tem pouca luz, não tem CO2 e as plantas são de fácil manutenção, basta fertilizares com um produto que contenha a maior parte dos nutrientes todos juntos, Potássio(K) Ferro (Fe) e Micros.

    Se o aquário é ''High-Tech'', com boa luz, sistema de CO2 e plantas exigentes, terás de proceder a uma fertilização mais rigorosa. Precisarás de um fertilizante de Potássio, Ferro e Micronutrientes (que contenha Magnésio) e também ter um fertilizante de Nitrogênio (N) e Fósforo (P), de modo a fertilizar caso seja necessário. Testes destes dois últimos nutrientes são necessários de modo, a saber, a quantidade naturalmente produzida pelo aquário.

    No caso do Nitrogênio e Fósforo, devemos manter sempre o nível ideal. Não é necessário testar sempre o Nitrato e o Fosfato, faça-o de maneira estratégica, apontando se for preciso quanto fertilizou num dia e quanto as plantas consumiram noutro dia. E ver se é necessário aumentar ou mesmo parar a fertilização. Faça uma fertilização moderada, exagerar nas doses não traz mais saúde às plantas.

    O melhor método de fertilização é diário. As plantas têm sempre nutrientes disponíveis, numa quantidade pequena, mas insuficiente para suprir as suas necessidades. Geralmente a fertilização com Potássio e Micros é diária, já o Ferro é dosado dia sim, dia não. O Nitrogênio e o Fósforo utilizado em dias intervalados. Mas é importante acompanhar o seu aquário para identificar as necessidades dos nutrientes.

    As Trocas Parciais de Água (TPA) são muito importantes, fazem um ''reboot'' semanal aos nutrientes do aquário, evitando-se excessos, e repondo Cálcio e Magnésio que vêm com a água da torneira. Não esquecer de adicionar um produto na água, de modo a neutralizar Cloro e Cloramina.

    Se tivermos um aquário com o triângulo (luz, CO2, nutrientes) desequilibrado, este não funcionará, temos de ter estas três vertentes equilibradas para o ecossistema fluir.

    Uma boa fertilização deve ser administrada com muita cautela para que não ocorra surto de algas. Parte desta cautela é observar a quantidade de plantas que possui o aquário para se ter ideia da quantidade de fertilizante que será administrada, e nunca exceder a dosagem de instrução do fabricante. Geralmente as instruções indicam doses para aquários relativamente bem plantados, portanto, se o aquário possui poucas plantas ou está no início da montagem, onde as plantas ainda estão na fase de adaptação, adicionam-se menos nutrientes que o indicado nas instruções. Se possui muitas plantas, adiciona-se o indicado, nunca excedendo. Algumas marcas de fertilizantes indicam sua adição semanal, outras, a cada 2 a 3 dias ou diariamente. As instruções do fabricante devem ser sempre seguidas.

    Ao iniciar a fertilização no aquário, aconselha-se que durante a primeira e segunda semana seja administrada a dose de 50%, na terceira e quarta semanas, 75% e, a partir da quinta semana, 100% da dosagem que se pretende manter como constante. Plantas bem nutridas consomem rapidamente os nutrientes, não deixando que as algas se beneficiem, porém, quando se excede a dosagem de nutrientes, deixando sobras deles no aquário, as algas estão sendo beneficiadas.

    Caso em algumas semanas após o início da fertilização forem notadas algas desenvolvendo-se rapidamente, deve-se diminuir lentamente a fertilização, assim como se deu início. Também adicionar fauna que consuma algas, fazer retirada de algas manualmente, aumentar a freqüência e volume de troca de água e, posteriormente, retornar com uma dosagem menor.

    IN: www.aquariosplantados.com.br
    Última edição por WeiQi; 03-02-2021 às 13:07.

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