X-Frame-Options: SAMEORIGIN X-Content-Type-Options: nosniff

Publicidade HAPPY-TEAM

http://happy-team.org/forum.php http://happy-team.org/forum.php

Info Happy-Team

O HAPPY-TEAM EXIME-SE DE TODA A RESPONSABILIDADE PERMITIDA PELO ORDENAMENTO JURÍDICO PELOS DANOS E PREJUÍZOS DE TODA NATUREZA QUE POSSAM DECORRER DA TRANSMISSÃO, DIFUSÃO, ARMAZENAMENTO, DISPONIBILIZAÇÃO, RECEPÇÃO, OBTENÇÃO OU ACESSO AOS CONTEÚDOS, E EM PARTICULAR, AINDA QUE NÃO DE MODO EXCLUSIVO, PELOS DANOS E PREJUÍZOS QUE POSSAM DECORRER...
AVISO: Se já esta Registado, não poderá fazer duplo registo. Caso de duplo registo, SERA BANIDO PARA SEMPRE
Novos Registos, apenas por convite, contacte o Staf.
EMAIL: Convite: convitehappyteam.org@gmail.com , pedidos com VPN, poderão não ser validados.
Resultados 1 a 2 de 2
  1. #1
    Colaborador Country: Europe Avatar de belgica
    Data de Ingresso
    Nov 2017
    Posts
    1.991

    Level: 45 [?]
    Experience: 4.632.417
    Next Level: 5.107.448

    BE propõe cannabis para fins medicinais vendida em farmácias e com comparticipação

    projecto de lei visa a criação de um regime jurídico que permita prescrever cannabis em planta; BE relança discussão com audição pública na segunda-feira. Também a Ordem dos Médicos tem proposta que está a ser discutida


    Click here to enlarge

    em 2003, as farmácias holandesas passaram a dispensar cannabis para fins medicinais - REUTERS/GUIDO BENSCHOP


    O Bloco de Esquerda (BE) vai avançar com um projecto de lei para o uso de cannabis para fins medicinais, permitindo que a planta e os seus derivados possam ser prescritos pelos médicos, comprados em farmácias e possam beneficiar de comparticipações. O partido quer também ver inscrita na lei a possibilidade de os doentes cultivarem a planta para consumo próprio. A proposta ainda não está fechada e o tema é discutido na segunda-feira, numa audição pública no Parlamento.

    “O articulado ainda não está concluído, porque pedimos contributos e contamos com a audição para o afinar. Mas sabemos o que queremos e como poderá constar. Trata-se de um regime jurídico para que o médico possa prescrever cannabis em planta, desidratada ou fresca, e preparações derivadas – como o óleo, a resina, manteiga, etc – e que estas possam ser dispensadas na farmácia e possam ter um regime de comparticipação similar ao que já existe para outros medicamentos ou produtos, para permitir e melhorar o acesso dos doentes a esta possibilidade terapêutica”, explica ao PÚBLICO o deputado do BE, Moisés Ferreira.

    O valor e a comparticipação, adianta o bloquista, “dependerão sempre do Governo e da publicação de uma portaria”. Tal como acontece com os medicamentos para uso humano.

    Quanto aos doentes que poderão beneficiar desta solução, o deputado diz que o projecto será aberto. "A evidência científica mostra uma transversalidade muito grande dos benefícios terapêuticos. Quando falamos de cannabis não falamos só de THC, falamos também de outros canabinoides como o CBD, que não tem efeitos psicoactivos. É modelando estes canabinoides que se torna mais eficaz para uma ou outra patologia. A nossa proposta é que qualquer médico, com capacidade de prescrição, a possa prescrever ao seu doente sempre que achar que é o tratamento mais eficaz."

    E reforça: "Olhamos para exemplos de outros países e vimos que a tendência é ir abrindo e deixar isso à discrição do médico. Por exemplo, na Alemanha pode ser prescrita para situações severas e pode haver aqui uma multiplicidade de quadros e acho bem que assim seja."

    O projecto também contemplará a possibilidade de a pessoa a quem foi prescrita a cannabis poder pedir uma autorização para cultivo, à semelhança do que acontece noutros países. "As quantidades têm de estar limitadas. Creio que podemos assumir algo parecido com a legislação canadiana, que tem uma fórmula de cálculo para determinar a quantidade a plantar com base no número de gramas por dia prescritas pelo médico. A ideia é que o cultivo seja sempre e só para consumo próprio e para fins medicinais e por isso tem de ser o correspondente à quantidade prescrita pelo médico”, reforça.

    A proposta prevê que a prescrição da cannabis seja feita através de receita médica especial e só na posse desta é que o doente poderá preencher um formulário próprio para pedir autorização para o auto cultivo. “Este formulário deve ser feito pelo Governo, na regulamentação da lei. O doente é autorizado ou não a fazer o cultivo.” À semelhança do que existe noutros países, nomeadamente o Canadá, a pessoa aceita também ficar numa lista para que o Governo saiba quem está autorizado a fazer o auto cultivo.”

    Esta não é a primeira vez que o BE apresenta propostas para a legalização do uso de cannabis, embora das vezes anteriores com um especial enfoque no consumo recreativo. Moisés Ferreira explica que o partido “não abandonou” a ideia, mas quis separar o uso para fins medicinais tendo em conta a disponibilidade demonstrada por responsáveis do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD), Ordem dos Médicos e de outros partidos para fazer esta discussão. Desde que fosse feita em separado. Também o PCP, que já apresentou uma proposta que viu chumbada em 2015, admitiu no início deste ano repetir a iniciativa.

    A Ordem dos Médicos já tem uma proposta que está a ser discutida e que prevê o uso da cannabis para fins terapêuticos em algumas circunstâncias, mas o processo ainda não está concluído. “Como é evidente esta é uma situação importante. A cannabis com fins terapêuticos já é utilizada em determinado tipo de circunstâncias em vários países e não vejo motivo para que não possa acontecer em Portugal, desde que sejam áreas em que a evidência científica já exista. Esse é sempre o princípio que a Ordem dos Médicos tem de assegurar”, diz o bastonário dos Médicos.

    Para Miguel Guimarães o facto de a proposta do BE não definir doenças significa que “a Ordem dos Médicos tem aqui uma janela de oportunidade através dos seus colégios, no caso de vir a ser aprovada a proposta, de poder definir as circunstâncias clínicas em que a cannabis possa ser utilizada”.

    O BE espera relançar o debate com a audição pública de segunda-feira. “A partir daí, temos de falar com os outros partidos, apresentar o nosso projecto, fazer-lhe alterações se for caso disso. Temos toda a abertura para trabalhar em conjunto e fazermos um projecto comum, que quando for fechado seja o mais consensual e abrangente possível”, diz Moisés Ferreira, explicando que é por isso que não há uma data definida para o projecto estar fechado.

    Na audição de segunda-feira estarão presentes os médicos Javier Pedraza, que investiga aplicações terapêuticas da cannabis, Luís Patrício, que foi membro da comissão instaladora do Centros das Taipas, e Bruno Maia, neurologista no Hospital S. José. O encontro vai contar ainda com as presenças de Andreia Nisa, jurista e coordenadora da equipa Check In Viseu, João Santamaria, do gabinete técnico do projecto In Mouraria, Dinis Dias, da associação Cannativa — Associação de Estudos Sobre Canábis, e a deputada do PS Maria Antónia Almeida Santos.

    “Acreditamos que a legalização da cannabis é uma questão de saúde individual e de saúde pública. E no caso da medicina é uma questão de respeitar o direito à saúde e de proporcionar a muitas pessoas o melhor tratamento possível”, acrescenta Moisés Ferreira, salientando que a legalização “permitirá novas e melhores estratégias de redução de risco de consumo, controlo de qualidade das substâncias adquiridas, combater manipulações químicas e genéticas” da planta.

    Será também, vinca, “uma questão de segurança pública, porque estamos a combater o contacto com redes organizadas de criminalidade”. Argumentos que serão válidos quando decidirem avançar com um projecto para o consumo recreativo.


    Já existem vários países no mundo onde o uso de cannabis para fins medicinais está legalizado e regulamentado:

    Holanda

    Desde 2003 que a prescrição e a dispensa de cannabis é possível em farmácias. Há possibilidade de comparticipação por parte dos seguros de saúde

    Itália

    Em 2013 a legislação passou a permitir a prescrição e dispensa em farmácias. Mais recentemente o Governo incumbiu o exército da produção de cannabis

    República Checa

    A aquisição é permitida em locais licenciados. Também pode ser feita a importação da planta desidratada ou preparações de cannabis desde que receitadas

    Dinamarca

    Avançou com um programa experimental de quatro anos que permite a prescrição e tratamento com cannabis

    Alemanha

    Médicos podem prescrever planta desidratada ou extractos de cannabis e as despesas podem ser comparticipadas pelos seguros de saúde





























    in PÚBLICO.pt
    passem bem,
    belgica

    it's good to work ... but it's not a reason to die for ...

  2. #2
    EXPERT Country: Portugal Avatar de leao66
    Data de Ingresso
    Nov 2017
    Localização
    Monte-Abraão
    Idade
    57
    Posts
    1.116

    Level: 42 [?]
    Experience: 2.600.380
    Next Level: 3.025.107

    Eles querem salas assistidas, querem comparticipação na cannabis , os gajos do BE devem achar que o woodstock começou agora!! Mas o woodstock foi em 1969 acordem camaradas.
    Sei Procurar,Consigo Encontrar,Quero Partilhar.
    O Meu Pagamento é o Vosso Agradecimento.

    »» A Minha Escrita Nunca Será, ao Abrigo do Novo Acordo Ortográfico ««

Informações de Tópico

Usuários Navegando neste Tópico

Há 1 usuários navegando neste tópico. (0 registrados e 1 visitantes)

Permissões de Postagem

  • Você não pode iniciar novos tópicos
  • Você não pode enviar respostas
  • Você não pode enviar anexos
  • Você não pode editar suas mensagens
  •  

PARCERIAS DO HAPPY-TEAM